A dor corre rápida, sozinha no quarto
Os pulsos cortados, remédios ao lado
A dor corre rápida
Anestesia
Mancha a maquiagem que a encobria
Não me deixe só
A dor é maior
Você não sabe o que eu sinto
Sentir medo, sem perigo
Querer a morte pra se libertar
Se entorpecer, prá não chorar
A dor corre rápida, sozinha no quarto
Garganta cortada, seringas ao lado
Overdose e sangue, pobre menina
Talita só tinha treze anos de vida.
quinta-feira, 19 de março de 2009
TALITA
verso
Olhei ate ficar cansada de ver meus olhos no espelho, chorei
por ter
despedaçado as flores que estão no canteiro, os punhos e os
pulsos
cortados, e o
resto do meu corpo inteiro.
Um pouquinho da minha história de "amor"
Um dia antes da data marcada pra que eu voltasse pra casa, nos conversamos, ele jurou não estar me traindo, mais a noite ele foi pra uma festa e não me levou, com a velha desculpa só vão homens.
Não me dei por satisfeita, queria ir pra festa só pra comprovar o obvio. Mais não fui, não sabia onde era a festa, alem de não conhecer nada na cidade.
Não conseguir dormi á noite, tive febre, pedi pra morrer, ele chegou as três da manhã. Não consigo entender o por que ele fez isso, o amo tanto, e ele dizia me amar. Fingir nada estar acontecendo e passei o ultimo dia ao lado dele fingindo estar tudo bem. Voltei pra casa a noite, sofri muito, e ainda estou sofrendo.
Com ele ficou o meu mundo, meu chão, meu tudo, não quero mais ninguém, nem tenho mais vontade de viver. E assim vou seguindo ate que eu ou o próprio destino acabe com o meu sofrimento.
Não tenho sentido nenhum pra viver, não quero ajuda, nem droga nenhuma, que promete ajudar, só agrava, a única coisa que peço é que assim como Deus soube tira-lo de mim, que assim ele faça com a minha vida inútil que a leve de volta pra ele.
Não tenho a intenção de viver!!!
Tristonha
Disseram a tristonha
quando pequena que o certo era ser risonha.Então a pequena que de pouco
sabia,
achou mesmo que era o certo a se fazer.Acordava, e ao dizer bom dia,
tristonha
sorria.E pela rua ia, distribuia, bom dia flores, um sorriso às
flores.Bom dia
céu, um sorriso ao céu.Bom dia mendigo, um sorriso ao
mendigo.Bom dia meninos
descendo no carrinho de rolemã, sorriso aos meninos
descendo no carrinho de
rolemã.E ia dia, e vinha noite.
E seu ritual não
tinha descanso.Até que um dia,
a pequena tristonha topou consigo mesma do
outro lado do espelho.E se deu o
sorriso que sempre oferecia… mas não pôde
segurá-lo esticado.Tristonha não pôde
reconhecer-se sorrindo.E ela, que até
agora nunca o tinha feito, chorou.E então
ao ver seus olhos tão pequenos e
vermelhos no espelho, tristonha se assustou com
uma sensação que a
dominava.Agora se reconhecia, Tristonha nunca foi tão feliz antes.
sábado, 14 de março de 2009
Um momento...
A loucura é meu único consolo, nesse tempo de ruína e trevas.
Meu coração está gelado, e minh’alma sangra implorando uma razão pra viver. Meu
peito sangra assim como o sangue que escorre dos meus pulsos, a solução pra
minha vida é a morte.Não nasci pra viver.Por isso me deixe aqui só no meu
mundo escuro, aqui eu encontro paz. É aqui nas trevas que eu consigo tirar a sua
imagem da minha mente e esqueço o quanto preciso de você.Não me fale em Deus,
foi Ele quem te levou pra longe.Ele quis que minha vida fosse esse mar de
tormento.Que Deus é esse que dá só pra poder roubar a felicidade de
volta?Que Deus é esse que não atende o meu pedido, tanto que eu emplorei que
emploro, que finge não me ouvir, ou realmente não me esculta!
Que se dane
tudo e todos, não tenho nada a perder, nunca tive.FODA-SE!!!
Going Under
(Tradução)
Agora eu vou lhe dizer o que fiz por você
50.000 lágrimas eu
chorei.
Gritando, iludida e sangrando por você, você ainda não quer me
ouvir
Não quero sua ajuda, dessa vez eu me salvo sozinha
Talvez eu acorde
sem está atormentada diariamente, derrotada por você
Justo quando eu pensei
que já tinha chegado ao fundo
Eu estou morrendo novamente.
Estou
afundando
Me afogando em você
Estou caindo pra sempre
Eu tenho que me
libertar
Estou afundando
Manchando e confundindo verdades e
mentiras.
Então eu não sei o que é verdade e o que não é
Sempre
confundindo os pensamentos em minha cabeça
Portanto eu não posso mais confiar
em mim
Então vá em frente e grite
Grite pra mim, eu estou tão longe
Eu
não vou desabar novamente
Eu tenho que respirar, não posso
continuar.
Como você pode ver através de meus olhos, como
portas abertas?
Conduzindo você até meu interior onde eu me tornei tão
entorpecida
Sem uma alma
Meu espírito dorme em algum lugar
frio
Ate que você o encontre e o leve de volta pra
casa.
Acorde-me, acorde-me por dentro
Eu não consigo
acordar
Acorde-me por dentro, salve-me
Me chame e salve-me dá
escuridão
Acorde-me obrigue meu sangue a fluir, antes que eu me
desfaça
Salve-me do nada que eu me tornei
Agora que eu sei o que eu não
tenho
Você não pode simplesmente me deixar
Respire através de mim, me faça
real.
Congelada por dentro
Sem o seu toque
Sem o seu amor,
querido.
Só você é a vida entre os mortos
Todo esse tempo, eu
não acredito que eu não pude ver
Me mantive no escuro, mais você estava lá na
minha frente
Eu tenho dormido a 1000 anos, parece que eu tenho que abri meus
olhos pra tudo
Sem um pensamento
Sem uma voz
Sem uma
alma
Não me deixe morrer aqui, deve haver algo a mais
Traga-me pra
vida
Salve-me do nada que eu me tornei!
Clarisse
Estou cansado de ser vilipendiado, incompreendido e
descartado.
Quem diz que me entende, nunca quis saber.
Aquele menino foi
internado numa clinica dizem que por falta de atenção dos amigos, das lembranças
dos sonhos que se configuram tristes e inertes, como uma pulheta imóvel não se
move, não trabalha.
E Clarisse está trancada no banheiro, e faz marcas no seu
corpo com seu pequeno canivete, deitada no canto, seus tornozelos sangram, e a
dor é menor do que parece, quando ela se corta ela se esquece, que é impossível
ter dá vida, calma e força.
Viver em dor, ninguém me entende, tentar ser
forte a todo e cada amanhecer.
Uma de suas amigas já se foi, quando mais uma
ocorrência policial, ninguém me entende não me olhe assim com esse semblante de
bom samaritano, cumprindo o seu dever como se eu fosse doente. Como se toda essa
dor fosse diferente ou inexistente, nada existe pra mim não tente, você não sabe
não entende, que quando os anti-depressivos e os calmantes não fazem mais efeito
Clarisse sabe que a loucura está presente e sente a essência estranha do que é a
morte, mais esse vazio ela conhece muito bem.
De quando em quando é o novo
tratamento mais o mundo continua sempre o mesmo. O medo de voltar pra casa
há noite, os homens que se esfregam nojentos no caminho de ida e volta da
escola. A falta de esperança o tormento de saber que nada é justo, que pouco é
certo, e que estamos destruindo o futuro, e que a maldade anda sempre aqui por
perto.
A violência, a injustiça que existe contra todas as menina e mulheres,
o mundo onde a verdade é o avesso, e a alegria já não tem mais
endereço.
Clarisse está trancada no seu quarto com seus discos e seus livros
seu cansaço, eu sou um pássaro me trancam na gaiola e esperam que eu cante como
antes. Eu sou um pássaro me trancam na gaiola mais um dia eu consigo existir e
vou voar pelo caminho mais bonito. Clarisse só tem 14 anos.
Renato Russo.*essa musica é perfeita, conta a historia de vida dele quando jovem, e mesmo sendo triste, sua letra e sua melodia, ela me traz paz...
Amor meu
Sofro, bem sei... mas se preciso for sofrer mais, mal maior,
extraordinário.
Sofrerei tudo quanto necessário, para a estrela alcançar,
colher a flor.
Que seja imenso o sofrimento e incerto.
Que eu tenha que
lutar com força e paixão.
Como uma louca talvez, ou um excêntrico.
Hei de
alcançar o amor
Com o meu amor!
Nada me impedira que seja meu se é fogo
que em meu peito se acendeu
E lavra, e cresce, e me consome o ser...
Deus
o pôs
Ninguém mais há de dispor!
Se esse amor não puder ser meu
viver
Há de ser meu para eu morrer de amor!
VIVER OU MORRER?? és a questão!
A morte não é uma perda,
apenas uma troca, você troca a vida pela morte. Coisa que eu imagino ser
lucrativo pra mim, já que na vida a dor e a loucura me perseguem. Com a morte
viria a paz, acabaria a angustia a dor o sofrimento, a preocupação, você.
Não
decepcionaria mais ninguém, nem causaria mais dor de cabeça, não precisaria
fingir pra mim que isso também vai passar, ou que você vai voltar, voltar a me
amar. Não precisaria fingir está bem, sorrir e viver de aparências,
enquanto meu coração sangra e fere a cada dia mais, e que um pedaço de mim é
rasgado a cada vez que vejo o teu nome ou a tua imagem, não precisaria fingir
que não penso em você, que não me importo em saber que não me ama
mais.
Fingir que não está doendo, e que vai passar infelizmente eu sei que
não vai.
Não sei o que fazer, mesmo se soubesse não o faria.
Preciso de
ajuda, só não sei pra quê!!!
O que poderia te falar
Falar de amor já ficou banal, sem sentido, se o meu amor tu não quer, falar de
saudade, de planos desfeitos, de sonhos sonhados e esquecidos, de risos e
brincadeiras, falar da paixão que nos incendiava, queimando de desejo na ânsia
de amar
Falar de que? Se tudo já ficou banal, se tudo se perdeu e só eu ainda
guardo as lembranças desse sonho de amor.
Falar pra quem ouvir, se você já
não tem olhos nem ouvidos pra mim.
Falar, gritar, chorar de que vai
adiantar.
Será que viver é a solução?
Continuo lutando.
Medo
Cantaremos o medo que esteriliza os abraços.
Não cantaremos ao ódio, por que esse não existe.
Existe apenas o medo.
Nosso pai e nosso companheiro.
Maldição: lembranças
Os dias passam, e eu me
afundando cada vez mais nessa solidão.
Quando eu imagino esta me libertando,
volto a afundar.
Por que você não para de me persegui!?
Lá vem
as lembranças de nos.
Maldito, maldito, maldito que me persegue, levando
consigo a minha alma.
Maldito sentimento que não me deixa em
paz.
Se afasta... não vê que não te quero!?
Deixe me só na minha
solidão
Dor que dilacera meu peito, tristeza que leva consigo minha vontade
de viver.
Leva-me pra longe... em algum lugar que as lembranças não existam,
que a sua imagem desapareça da minha mente.
Leva-me ao teu
esconderijo
Refugia meu corpo nas tuas tormentas
Afoga-me de vez na minha
tristeza, balança-me na agonia e faz-me repousar em teu leito, frio e espinhoso,
ate que eu volte a ver, e possas me devolver a vida!
ELES NÃO SABEM O QUE DIZEM
Me dizem para não me
renderDizem coisas que não sabem o
que sãoQuero respirar o silencio do
fracassoQuero me tombar ao chão como
uma derrotadaEstou tão fraca que nem
consigo morrerEstou tão cansada que
nem consigo ficar deitadaMe dizem para acordar e
andar Palavras que não ouço os sentidos da razãoNão quero mais ficar de pé e
respirarNão consigo ver mais as
cores dos meus sentimentosHá somente sonhos em preto e
branco
Eles não sabem o que dizem Me dizem palavras que não me entendemOuvidos que ignoram meu
silêncioNestes dias eu não me sinto
vivaQuero perder as forças e me
perder no infinitoNão há mais vida aquiEstou indo emboraMe dizem para voltarMas eles ainda não sabem que
não existo maisNão estou aqui, sempre
estive ausentePessoas felizes nunca saberão
quem eu era SuicídioEles não sabem o que isso
significa para mim...
Um último romance gotico
A linda dama da noite
No abismo eu a
vi...
Fui atrás dela
Como se a já conhecesse
Não sei o que me
dera
Um impulso como esse
Parecia ter encontrado
O amor nunca
vivido
Sentia-me tentado
Ó doce libido
Tinha em suas mãos uma
rosa
Cujos espinhos lhe feriam a palma
Sensação dolorosa
Assim como a
paixão em minh’alma!
Linda dama da noite
Por que me deixaste
sozinho
Sou um mero errante procurando carinho!
Ó bela
donzela
Como era linda a tua face pálida
Teus olhos penetrantes e
puros
Como aquarela
Ser de beleza tão exótica e ávida!
Depois
de dançares comigo a noite inteira
Abandonaste-me em teu leito frio e
espinhoso
Pelo qual a dor novamente me permeia
Trazendo-me melancolia e
desgosto...
Só quero que sibas que não te esqueci
Deitado e
sangrando espero por ti
Neste leito profano, no qual eu
morri.